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Morto na Vila Cruzeiro é apontado como mandante de 20 ataques contra agentes de segurança no Pará, no último mês

Mauri Edson Vulcão Costa, o Déo, era do alto comando do braço da maior facção criminosa do país nas cidades de Belém e Abaetetuba
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“Mauri Edson Vulcão Costa, o Déo, foi um dos 26 mortos na operação da polá­cia na Vila Cruzeiro”

Um dos 26 mortos na operação da Batalhão de Operações Especiais da Polá­cia Militar (Bope) e da Polá­cia Rodoviá¡ria Federal (PRF) na Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, Mauri Edson Vulcão Costa, conhecido como Déo, era do alto comando do braço da maior facção criminosa do paá­s nas cidades de Belém e Abaetetuba, no Pará¡, segundo a Polá­cia Civil paraense. Ele é apontado nas investigações como o mandante de mais de 20 ataques a agentes de segurança no estado nos últimos 30 dias, sendo que 16 deles terminaram com agentes mortos.

Déo teria ordenado os ataques do Complexo da Penha, onde se fixou em 2020. Os crimes contra agentes seriam uma represá¡lia ao tratamento dispensado aos detentos da Secretaria de Administração Penitenciá¡ria (Seap) do Pará¡. Segundo as investigações, Déo também procurava se vingar do fato de que seu irmão, Max Vulcão Costa, conhecido como Baca, está¡ preso desde 2019 no Presá­dio Federal de Cascavel, no Paraná¡. Mesmo preso, Baca seria o lá­der da facção no Pará¡.De acordo com a Polá­cia Civil, Déo ordenou 14 crimes somente na última semana, entre eles a execução de um militar da Aeroná¡utica, morto dentro de um á´nibus, e de um sargento da PM em Moju.

Déo responde atualmente a 23 processos pelos crimes de homicá­dio, associação para o trá¡fico e trá¡fico de drogas. Ele também é apontado como responsá¡vel pela migração de membros da facção foragidos da justiça de Pará¡ para o Rio de Janeiro, usando como método o homicá­dio de agentes públicos.Segundo as investigações, entre os criminosos que tiveram a ajuda de Déo migrar, estão “Messan”, preso pela PM do Rio na estação de metrá´ da Rocinha; Victor Ramon, preso pelo roubo a uma joalheria no Leblon e já¡ denunciado pela execução do sargento da PM Laércio Palheta Balieiro; e “Rafinha Sorriso”, foragido, acusado da tentativa de homicá­dio a agente no Pará¡.

Déo ainda seria responsá¡vel pela migração de Eraldo de Novaes Ribeiro, o “Pará¡”, que também foi morto na operação do Bope e da PRF. Investigações apontam que ele ocupava posição no alto escalão da facção no municá­pio paraense de Moju.

Ele respondia a 11 ações penais pelos crimes de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, trá¡fico, homicá­dio, porte ilegal de arma de fogo.Segundo a Polá­cia Civil paraense, ele se encontrava foragido do sistema penitenciá¡rio, sendo o suspeito de ter determinado, juntamente com Déo, a morte de um sargento da PM no Pará¡.

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