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PF investiga irregularidades em respiradores no Pará

Operação Para Bellum mobilizou 130 policiais federais e cumpre 23 mandados de busca e apreensão
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A Polá­cia Federal cumpriu nesta quarta-feira 23 mandados de busca e apreensão em uma operação que apura irregularidades na compra de respiradores pelo governo do Estado do Pará¡ no á¢mbito dos esforços do governo local para combater a pandemia da covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavá­rus.

A operação, batizada de Para Bellum, mobiliza 130 policiais federais com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal e os mandados, determinados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), são cumpridos nos Estados do Pará¡, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espá­rito Santo e Distrito Federal.

O Palá¡cio dos Despachos, sede do governo estadual paraense, é um dos locais onde a PF cumpre os mandados.

“A compra dos respiradores custou ao Estado do Pará¡ o valor de 50,4 milháµes de reais. Desse total, metade do pagamento foi feito á  empresa fornecedora dos equipamentos de forma antecipada, sendo que os respiradores, além de sofrerem grande atraso na entrega, eram de modelo diferente ao contratado e inservá­veis para o tratamento da covid-19. Por tal razão, os respiradores acabaram sendo devolvidos”, disse a PF em nota.

“Os alvos das buscas são pessoas fá­sicas e jurá­dicas suspeitas de terem participação nas fraudes. Dentre elas, estão servidores públicos estaduais e sócios da empresa investigada. As buscas foram realizadas nas residáªncias dos investigados, em empresas e, também, no Palá¡cio dos Despachos, e nas Secretarias de Estado de Saúde, Fazenda e Casa Civil do Estado do Pará¡.”

A PF não divulgou os nomes dos alvos dos mandados. Os crimes investigados são de fraude á  licitação, falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de dinheiro.

Procurado, o governo do Pará¡ não respondeu imediatamente a um pedido de comentá¡rio.

Em maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STJ –onde os governadores dos Estados táªm prerrogativa de foro– a investigação dos governadores do Rio de Janeiro, Wilson Wtizel (PSC), do Pará¡, Helder Barbalho (MDB), e do Amazonas, Wilson Lima (PSC), por suspeitas de irregularidades em contratações emergenciais realizadas pelos Estados durante a pandemia do novo coronavá­rus.

Witzel já¡ foi alvo de uma operação da PF determinada pelo STJ, com buscas no Palá¡cio Laranjeiras, residáªncia oficial do governador fluminense, e em endereços pessoais do governador.

Fonte: Terra

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