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Grupo que realizava falso consórcio é preso em Belém

Quatro mandados de prisão preventiva, busca e apreensão foram cumpridos. Os presos ficarão à disposição da Justiça.
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A Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), ligada à Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), deflagrou nesta quarta-feira (24), em Belém, a Operação “Master Mind”, com objetivo de combater crimes contra o patrimônio envolvendo consórcios.

Durante a ação, quatro mandados de prisão preventiva, busca e apreensão foram cumpridos pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O grupo criminoso movimentou cerca de 40 milhões de reais entre os anos de 2020 a 2022, e agia em vários estados da Federação aplicando golpes na modalidade falso consórcio. Eles utilizavam uma administradora de consórcio falso, ou seja, sem autorização do Banco Central, e sem seguir nenhuma das exigências previstas na Lei do Consórcio.

Durante as incursões da polícia foram apreendidos dois veículos, sendo um Range Rover Evoque, além de documentos, celulares, notebooks, dentre outros. Os presos foram encaminhados para os procedimentos necessários e ficarão à disposição do poder judiciário. As investigações seguem em andamento no intuito de identificar outros grupos criminosos que atuam aplicando os mesmos golpes.

O delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, ressalta que, desde janeiro de 2022, a Polícia Civil vem atuando com rapidez nos casos de crimes contra o patrimônio envolvendo falsos consórcios. “Esta é a nossa oitava operação com o intuito de coibir este tipo de crime. A intenção é de cada vez mais identificar e punir esses grupos criminosos que atuam na capital paraense”, destaca.

Golpe – De acordo com o delegado David Bahury, titular da DEOF, os criminosos utilizavam diversos nomes no intuito de fugir das autoridades.

“A associação criminosa se chamava ‘Master de Consórcio” e, na capital paraense, a empresa utilizada no cometimento dos delitos já se chamou ‘Império Consórcio’, ‘Lima Consórcios’, ‘Pará Consórcios’, ‘Nortecon’, ‘Grupo Prime’ e ‘Belém Empresarial’. Pelo que se investigou, a mudança constante dos nomes fantasia ocorreu no intuito de fugir das vítimas e das autoridades enquanto continuavam a aplicar os golpes”, explica o delegado.

O golpe aplicado consiste em oferecer um veículo ou imóvel a preços mais acessíveis, abaixo do valor de mercado, e os estelionatários cobravam uma entrada com a proposta de entregar o bem após três ou quatro dias. Porém, após a assinatura do contrato, surgiam diversas desculpas para não fazer a entrega do bem.

“O suposto consórcio que as vítimas contratavam com os suspeitos era falso, ou seja, uma mera encenação para obter o ganho financeiro, já que sequer existe oficialmente, de forma que ainda que a vítima pagasse 100% do valor proposto pelo bem, nunca o receberia”, ressalta Bahury.

Fonte: Diário Online 

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