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Varíola dos Macacos ainda assusta paraenses.

Em 2025, até o final de fevereiro, já foram registrados 12 casos. Embora não tenham sido notificadas mortes nos anos de 2024 e 2025, o crescimento dos casos acende um alerta
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A recente morte do cantor paraense Gutto Xibatada, aos 39 anos, por complicações decorrentes da Mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos), trouxe à tona preocupações sobre a capacidade do sistema público de saúde em Belém para lidar com emergências sanitárias. Apesar de a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) afirmar que todas as medidas clínicas recomendadas foram adotadas, relatos de familiares indicam falhas no monitoramento e na assistência ao paciente durante sua internação no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti (PSM da 14). Imagens divulgadas nas redes sociais mostraram o artista em uma maca no corredor do hospital, sugerindo a precariedade das condições de atendimento.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) revelam um aumento significativo nos casos de Mpox no Pará: de 28 casos em 2023 para 58 em 2024, representando um crescimento de 107%. Em 2025, até o final de fevereiro, já foram registrados 12 casos. Embora não tenham sido notificadas mortes nos anos de 2024 e 2025, o crescimento dos casos acende um alerta sobre a disseminação da doença no estado. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém a Mpox como uma emergência de saúde pública internacional, destacando a necessidade de vigilância contínua. Recentemente, o Brasil confirmou o primeiro caso da cepa 1b da Mpox, em uma paciente de 29 anos na região metropolitana de São Paulo, após contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo. Até o momento, não foram identificados casos secundários, mas o Ministério da Saúde reforçou a importância do rastreamento de contatos e da vigilância epidemiológica. 

A situação evidencia a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura e na capacidade de resposta do sistema de saúde pública, especialmente em regiões como o Pará. A morte de Gutto Xibatada serve como um alerta para as autoridades sobre a importância de investimentos em saúde e na preparação para lidar com doenças emergentes, garantindo atendimento adequado e eficaz à população.

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