O Ministério da Defesa enviou ao TSE nesta quarta-feira 9 o relatório das Forças Armadas sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação. O documento afirma que não foram constatadas irregularidades no processo eleitoral e que os boletins de urna impressos estão em conformidade com os dados disponibilizados pelo TSE. Apesar disso, o relatório alerta sobre a possibilidade de um eventual código malicioso representar risco de segurança. Em face das ferramentas e oportunidades de fiscalização definidas nas Resoluções do TSE e estruturadas no Plano de Trabalho da EFASEV, a fiscalização constatou que o Teste de Integridade sem biometria ocorreu em conformidade com o previsto. Quanto à fiscalização da totalização foi constatada por amostragem a conformidade entre os BU impressos e os dados disponibilizados pelo TSE. Segundo o documento, não é possível afirmar que as urnas estão isentas de influência externa. Dos testes de funcionalidade realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto Piloto com Biometria não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento, diz o relatório. Em ofício enviado ao TSE para atestar o envio do relatório, o ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira cita trechos do documento e diz que o acesso rede enquanto o código fonte compilado um risco. Foi observado que a ocorrência de acesso rede durante a compilação do código fonte e consequente geração dos programas códigos binários pode configurar relevante risco segurança do processo, diz Nogueira faz sugestões. Corte com a criação de uma comissão específica integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras. As Forças Armadas foram convidadas em setembro do ano passado pelo então presidente da Corte Luís Roberto Barroso para integrar a Comissão de Transparência das Eleições diante de questionamentos do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores sobre a lisura das urnas. Os militares prometeram realizar uma auditoria para apontar eventuais irregularidades do processo eleitoral. O atual presidente da Corte Eleitoral Alexandre de Moraes havia determinado que o documento fosse publicado depois do primeiro turno. O Ministério da Defesa no entanto decidiu adiar a divulgação. O TSE ainda não se manifestou sobre o relatório entregue pelo Ministério das DefesY.
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