Pilotos rejeitam nova proposta e greve está mantida
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Os tripulantes aéreos decidiram ontem (18) manter a greve programada para esta segunda-feira (19). A categoria rejeitou uma proposta apresentada pelo Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) após negociação intermediada pelo vice-presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Aloysio Corrêa da Veiga.
Com a decisão da categoria no domingo, os atrasos nas decolagens programadas entre 6h e 8h nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Guarulhos (Galeão), Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto Alegre, Fortaleza, Brasília e Confins (Belo Horizonte) estão mantidos. Os aeronautas aprovaram na quinta-feira (15) a realização de greve por tempo indeterminado a partir de segunda. A data coincide com a semana que antecede o Natal, e, portanto, período de pico de viagens aéreas.
Na sexta, a ministra Maria Cristina Peduzzi do TST atendeu parcialmente um pedido das áreas e determinou que 90% dos tripulantes seguissem na atividade. A leitura dos sindicato dos aeronautas é de que o desenho definido para a greve permite que ela continue ao mesmo tempo em que a decisão será cumprida.
TRIPULANTES: Os tripulantes seguiriam trabalhando e se apresentariam aos seus postos de trabalho, mas atrasariam as decolagens do início da manhã. A estimativa do sindicato é de que os voos compartilhados entre 6h e 8h representariam de 1 a 2 dos tripulantes na atividade no horário.
Optaram por não aceitar a proposta fechada com o Snea 763 dos pilotos, copilotos e comissários de bordo que votaram. Ao todo, 5767 votaram na assembleia online que teve início às 22h de sábado e terminou no domingo por volta de 15h.
A proposta apresentada pelo Snea no TST previa a renovação da atual convenção coletiva dos aeronautas, reajuste de salários e benefícios pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais 5% de ganho real acima da inflação, e a inclusão de uma nova cláusula que autoriza os tripulantes a venderem voluntariamente algumas folgas.
Na sexta, a ministra Maria Cristina Peduzzi do TST atendeu parcialmente um pedido das áreas e determinou que 90% dos tripulantes seguissem na atividade. Fonte: Diário Online.
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