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Mais de 100 animais silvestres foram apreendidos no Pará em 2023

Dado é apenas da Polícia Civil do Pará; outros órgãos também têm somado registros de apreensões que sugerem a recorrência de crimes ambientais
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Em 2023, no Pará, 105 animais silvestres foram apreendidos segundo nota da Polícia Civil do Pará (PC), por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa). O número não reflete o total de apreensões do Estado, considerando que outros órgãos também realizam esse trabalho, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), respectivamente, cujos dados não foram disponibilizados a tempo para esta reportagem. Entretanto, as ocorrências têm sido frequentes.

Secretaria de Meio Ambiente

Segundo o relato do diretor de fiscalização ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Tobias Brancher, que esteve na operação da última quarta-feira, o papel da secretaria é garantir o retorno destes animais à natureza. No caso desses animais, eles foram levados para a UFRA para receber cuidados médicos e assim que estiverem aptos, a SEMAS faz a soltura desses animais na natureza.

O comércio ilegal de animais silvestres é um tema recorrente no estado. De acordo com dados disponibilizados pela Semas, no ano de 2023 foram apreendidos 92 animais silvestres durante ações de fiscalização do órgão e outros 179 animais foram entregues voluntariamente na secretaria. Seguindo o procedimento padrão, o órgão assume as responsabilidades administrativas durante estas apreensões, autuando os envolvidos e recolhendo as espécies. De acordo com o diretor de fiscalização da secretaria, após o resgate, estes animais são direcionados aos parceiros mais próximos para receber tratamento e, caso estejam aptos, são imediatamente devolvidos à natureza.

A busca desenfreada por determinadas espécies pode levá-las até mesmo à extinção e elas ficarão mais difíceis de encontrar na natureza, afirma Tobias sobre os principais efeitos desse tipo de comércio ilegal. O representante também explica que todo o ecossistema depende do equilíbrio das espécies e quando você tira uma espécie de circulação, acaba favorecendo outra determinada espécie e afeta o equilíbrio.

Segundo Tobias, as principais apreensões de aves silvestres vêm com eventuais casos de outros animais apreendidos. Eventualmente, a gente encontra algum jabuti, tartaruga, mas a maioria das denúncias que a gente recebe são de aves que são mantidas em cativeiros. Ainda ressalta que embora seja difícil precisar a finalidade do comércio destes animais, acredita que muitos criam para comércio, revenda e colecionadores. Ainda enfatiza que o essencial para a secretaria é a soltura dos animais no seu habitat natural.

Investigação e apreensão

Por meio de nota, a Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) da Polícia Civil do Pará informou que, de 2023 até agora, foram apreendidos aproximadamente 105 animais silvestres. A Demapa é responsável por investigar denúncias e identificar os responsáveis por esse crime, mas destaca que não realiza resgates de animais. Ainda enfatizam que os principais animais apreendidos são pássaros e quelônios, frequentemente capturados da natureza para serem comercializados.

Pessoas responsabilizadas por esse tipo de crime estão sujeitas a pena de detenção de seis meses a um ano e multa, de acordo com a Lei 9.605/98. Denúncias podem ser realizadas na Demapa, na avenida Augusto Montenegro, 155, ou por meio do Disque Denúncia, número 181.

Fonte: O Liberal
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