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Chuvas começam a dar trégua na região nordeste do Pará

Os municípios do nordeste paraense têm sofrido com as fortes chuvas que caíram na segunda quinzena do mês de maio
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“As cidades de Ourém e Capitão Poço tiveram bairros inteiros alagados”

previsão para a região nordeste do Pará¡ para os próximos dias é de pouca chuva com céu parcialmente nublado e tempo bom. A boa notá­cia foi dada pelo coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), José Raimundo Abreu que explica o que aconteceu na região nos últimos dias. “O que houve foi a frequente formação de linha de instabilidade e a frequáªncia de formações de nuvens, o que intensificou o fená´meno das brisas mará­timas. Diante disso, verifica-se á¡guas mais aquecidas no litoral do estado do Pará¡, e que tem por caracterá­stica intensificar as chuvas na região norte e produzir nuvens carregadas e descargas elétricas (trováµes e raios), rajadas de vento e chuvas de forte intensidade”.

A previsão para este domingo, 29, em Ourém, Capitão Poço, São Miguel do Guamá¡, Irituia, Capanema e municá­pios próximos é de chuva isolada e de chuva de menor intensidade com á­ndice pluviométrico de 5 a 20 milá­metros.

Já¡ nas cidades de Salinas, Curuçá¡ e Marapanim é de chuva de maior intensidade no perá­odo da tarde e noite com á­ndice pluviométrico de 30 milá­metros.

Municá­pios castigados

Os municá­pios do nordeste paraense táªm sofrido com as fortes chuvas que caá­ram na segunda quinzena do máªs de maio e elevaram o ná­vel dos rios Caeté, Guamá¡ e Taciateua. As cidades de Ourém e Capitão Poço tiveram bairros inteiros alagados e a rodovia BR 316 ainda está¡ com o trá¡fego interrompido em alguns pontos onde pontes foram danificadas e crateras abertas com a força da á¡gua.

Obras na PA 324

Quem precisa se deslocar para os municá­pios de Nova Timboteua e Salinópolis precisa ter atenção na altura do km 7 da PA 324. O trá¢nsito está¡ lento e só passam carros de passeio.

A Secretaria de Estado de Transportes (Setran) está¡ com equipes trabalhando na restauração da ponte sobre o Rio Taciateua. A estrutura sofreu danos em sua cabeceira com as fortes chuvas que caá­ram no último final de semana.

O trecho está¡ fechado para o trá¡fego de veá­culos pesados, como á´nibus e caminháµes.

De acordo com a Setran, toda a estrutura está¡ sendo monitorada e um laudo das condições gerais da ponte está¡ sendo elaborado.

As operações de trá¢nsito tem apoio da Polá­cia Rodoviá¡ria Estadual (PRE) e do Departamento Estadual de Trá¢nsito (Detran).

Rotas alternativas

Com a interdição das vias, motoristas precisam utilizar duas rotas alternativas para deslocamento pelo nordeste do Pará¡: o motorista pode seguir por Capanema, utilizando a PA-242, que vai até Peixe-boi, ou entrar por Santa Luzia, acessando a PA-124.

As interdições e até mesmo as rotas alternativas são motivos de reclamação por parte dos motoristas. Para o motorista de transporte alternativo, Eliomar dos Santos, o prejuá­zo é grande.

“Está¡ muito complicado andar por aqui (região nordeste). Antes eu levava de 30 a 40 minutos de Nova Timboteua ou de Peixe-boi para Salinas, agora estou levando 1h30 em média. Aumentou o tempo, o custo, mas não tivemos repasse no valor da passagem. Ficamos prejudicados. E também temos que ter muito cuidado para não cair em buracos ou por pontes que estejam com risco de desabar”, relata.

Cratera na BR 316

Até a tarde da última sexta-feira, 27, ainda não havia sido iniciada a obra para fechar a cratera aberta no quilá´metro 18 da rodovia BR-316, entre os municá­pios de Capanema e Santa Luzia do Pará¡.

A cratera foi aberta com a forte correnteza de um braço do rio Caeté, no último fim de semana, após fortes chuvas. As obras devem ser realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Já¡ as obras da cabeceira da ponte sobre o rio Caeté, no quilá´metro 15, já¡ terminaram e o trafego foi liberado, porém, só com passagem para carros pequenos.

No perá­metro entre o quilá´metro 15 e o quilá´metro 18 moram cerca de 600 famá­lias nas vilas do Caeté e São Sebastião, que pertencem a Santa Luzia, e ficaram isoladas com os problemas causados pelas chuvas

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