Sede da COP 30, Belém coloca em risco ciclistas em vias mal sinalizadas e sem manutenção

Ciclistas disputam espaço com motos e até carros que invadem ciclovias e ciclofaixas. O risco alto para acidentes deixa os ciclistas com medo de circular pela cidade. Reclamam de desrespeito e falta de fiscalização no trânsito da Grande Belém.
Belém, cidade que receberá a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP26, conta com quilômetros de ciclovias. No entanto, a área dos ciclistas é constantemente invadida por motos e carros, mal sinalizada e com pouca manutenção, segundo a população. Ivanilde Santos, dona de casa, afirma ter medo de andar de bicicleta na capital paraense. “Eu tento pegar sempre vias menos frequentadas por veículos, mas os motoristas acham que a via é só deles. A gente está passando, buzinam, tipo ‘sai da frente, não é teu lugar’. A gente vê muito esse desrespeito, mesmo com uma criança.”
Para muitas famílias, chegar ao trabalho na capital de bicicleta não é uma escolha, mas sim uma necessidade e resistência. É o caso da cicloativista Ruth Costa, sua filha e neta, que têm a bike como principal meio de transporte. No entanto, pedalar requer mais fôlego e coragem. Além do motorista não respeitar o ciclista, há também uma falta de responsabilidade do poder público, que não leva em consideração essa modalidade e, portanto, não estrutura a cidade para garantir segurança no trânsito. Ruth, do coletivo Pará Ciclo, faz um trajeto de 15 km saindo de Ananindeua até o trabalho no centro de Belém, no Complexo do Ver-o-Peso. Ao longo do percurso, ela passa pela rodovia BR-316, via que está recebendo a obra do BRT Metropolitano, com a promessa de
Fonte: g1.globo.com
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