Saiba como denunciar preços abusivos em praias e balneários do Pará
Com a chegada das férias escolares em julho, muitos consumidores percebem alta nos preços de produtos e serviços em praias e balneá¡rio do Pará¡. O autá´nomo Marco André Leão, por exemplo, conta que pensa duas vezes antes de viajar nesse peráodo, justamente por causa dos custos. “Cerveja e refrigerante na praia são caros demais. Não compensa. Se for com a famália inteira, acabo deixando todo o salá¡rio em apenas um final de semanaâ€, relata.
O Procon Pará¡ observa que os preços “salgados” são motivados pelo aumento do consumo em praias e balneá¡riosparaenses. Por isso, durante o máªs de julho, o órgão afirma que intensifica as fiscalizações e as notificações de estabelecimentos, caso haja abusividade. Além disso, leva ações educativas, desde o inácio do máªs, aos principais balneá¡rios do estado.
“O consumidor que se sentir lesado ou constrangido pode entrar em contato com a gente. Estamos em todos os balneá¡rios e praias, como Mosqueiro, Salinópolis, Bragança e Marapanim. Atenderemos todos aqueles que necessitem ou queiram tirar as dúvidas conosco. A partir da denúncia, deslocamos nossas equipes para ver o que está¡ acontecendo. Solicitamos documentos, como notas de compra, para ver se realmente tem necessidade daquele preço, entre outras açõesâ€, ressalta Eliandro Kogempa, diretor do Procon/PA.
Para a secretá¡ria Marizelma Pinheiro, é preciso estar sempre atenta. Ela conta que tem identificado constantes mudanças de preços em estabelecimentos ou redução na quantidade de produto. “O queijo toda semana tem um novo valor. O milho, que era super barato, já¡ está¡ custando R$ 4,29 a lata. Estou comprando menos. O pior é quando voc᪠vai no mercado e encontra produtos cada vez menores. Estou pra não conseguir mais segurar os produtos na mão de tão pequenosâ€, pontua.
Segundo o Procon, essa prá¡tica se chama “reduflaçãoâ€, quando a empresa mantém o mesmo valor nas prateleiras, mas diminui pesos, composição e até unidades. A tá¡tica não é nova no mercado e também não se configura como ilegal pelos órgãos de defesa do consumidor. O problema é que, muitas vezes, acaba passando despercebida, pois é comum os olhos de quem está¡ comprando um produto se voltarem apenas para os valores.
O órgão alerta que o consumidor também deve estar sempre atento para perceber a “reduflação”.
fonte: oliberal.com
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