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Primeiro caso de vará­ola dos macacos no Brasil é confirmado na cidade de São Paulo

Paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital.
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O primeiro caso de vará­ola dos macacos no Brasil foi confirmado nesta quarta-feira (8) na cidade de São Paulo. O paciente, um homem de 41 anos que viajou á  Espanha, está¡ em isolamento no Instituto de Infectologia Emá­lio Ribas, na Zona Oeste da capital.
Em nota, a secretaria estadual da Saúde disse que “as amostras do caso ainda estão em aná¡lise pelo Instituto Adolfo Lutz” e que o paciente “teve iná­cio dos sintomas, como febre e mialgia [dor muscular], no dia 28 de maio”.
Além deste caso, a Prefeitura de São Paulo também monitora o estado de saúde de uma mulher de 26 anos hospitalizada com suspeita de ter contraá­do vará­ola dos macacos. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a paciente passa bem. Familiares e pessoas que residem próximo á  mulher também são acompanhados pela gestão municipal.
*Transmissão da vará­ola dos macacos*
Por contato com o vá­rus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranháµes de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vá­rus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da vará­ola á s pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato á­ntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a vará­ola do macaco pode se espalhar através do sáªmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o beb᪠durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
ášlceras, lesáµes ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vá­rus pode se espalhar pela saliva.
Sintomas
Os sintomas iniciais costumam ser:
febre
dor de cabeça
dores musculares
dor nas costas
gá¢nglios (linfonodos) inchados
calafrios
exaustão
Dentro de 1 a 3 dias (á s vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutá¢nea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesáµes passam por cinco está¡gios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
omo se proteger
O uso de má¡scaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contá¡gio pela vará­ola dos macacos.
A Agáªncia Nacional de Vigilá¢ncia Sanitá¡ria (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.
Em nota divulgada nesta quarta (8), o Ministério da Saúde informou que oito casos estão em investigação em todo o paá­s. Segundo a pasta, os estados do Ceará¡, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo táªm um caso suspeito cada um, e há¡ ainda dois casos em monitoramento em Rondá´nia e outros dois em Santa Catarina.
Mundo
Até o fim de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia registrado mais de 300 casos confirmados ou suspeitos da vará­ola do macaco em 23 paá­ses onde o vá­rus não é endáªmico. Não houve mortes relatadas.
A OMS disse que a vará­ola do macaco traz um “risco moderado” para a saúde pública mundial depois que casos foram relatados em paá­ses onde a doença não é endáªmica.
“O risco para a saúde pública pode se tornar alto se esse vá­rus se estabelecer como um patógeno humano e se espalhar para grupos mais propensos a risco de doenças graves, como crianças pequenas e pessoas imunossuprimidas”, disse a OMS.
A organização diz que não há¡ recomendação de uso de vacina da vará­ola para casos de vará­ola do macaco.
Sintomas e transmissão
Os sintomas iniciais da vará­ola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gá¢nglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
“Depois do perá­odo de incubação [tempo entre a infecção e o iná­cio dos sintomas], o indivá­duo começa com uma manifestação inespecá­fica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração”, explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Dentro de 1 a 3 dias (á s vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutá¢nea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
“O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesáµes – lesáµes na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés”, completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciáªncia, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de vará­ola dos macacos.

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