Pedalando por Justiça Climática propõe mobilidade ativa como eixo da transição ecológica durante a COP30

Durante a Conferência das Partes (COP), a capital paraense recebe o evento “Pedalando por Justiça Climática, Equidade e um Futuro Sustentável Possível”, um programa que conecta cultura amazônica, mobilidade antirracista e luta popular. Em meio aos debates globais sobre transição ecológica e justiça climática da COP, um movimento silencioso e transformador ganha força nas ruas de Belém: o das bicicletas.
Nos dias 6 e 7 de novembro, a capital paraense recebe a programação “Pedalando por Justiça Climática, Equidade e um Futuro Sustentável Possível”. O evento busca ampliar o debate sobre mobilidade ativa, cultura amazônica e mobilidade antirracista, destacando a bicicleta como instrumento de inclusão, saúde e transformação urbana. Durante o encontro, organizado pela União de Ciclistas do Brasil (UCB), Coletivo Pará Ciclo e Espaço Cultural Ruth Costa, será entregue a Carta Manifesto “Pedalando por Justiça Climática, Equidade e um Futuro Sustentável Possível” às autoridades e negociadores da conferência, reforçando a necessidade de políticas públicas permanentes para quem caminha e pedala.
Para Ana Carboni, conselheira da UCB, o debate sobre mobilidade ativa ainda é marginalizado nos grandes fóruns climáticos, o que representa um erro estratégico. Ignorar a mobilidade ativa é deixar de lado uma das soluções mais acessíveis e de baixo carbono que as cidades têm. O transporte é o setor que mais emite e o que mais impacta as populações vulneráveis. Não há transição justa sem infraestrutura segura para quem anda a pé e de bicicleta. Ana destaca também a importância do PAC da Mobilidade Ativa e Sustentável, proposta apresentada pela UCB, que prevê mil quilômetros de ciclovias e calçadas.
Fonte: g1.globo.com
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