Museu do Artesanato Paraense será vitrine da cultura local durante a COP 30 em Belém

Belém ter um novo espaço dedicado ao valoriza o da cultura e da identidade amazônica: o Museu do Artesanato Paraense (MAP) durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP). Instalado no histórico Espaço São José Liberto, o museu vai funcionar especialmente no período da conferência climática da ONU, trazendo ao público um panorama da criatividade e da diversidade das tradições artesanais do estado.
A arte feita à mão no Pará é um trabalho que atravessa gerações e expressa a relação entre o povo e a natureza. Cada peça conta uma história tecida por memórias, símbolos e pertencimento. O museu reunirá criações de todas as regiões do estado, com exposições, experiências interativas e demonstrações ao vivo de mestres artesãos.
O objetivo é aproximar o público do processo criativo e destacar o artesanato como símbolo de memória, identidade e inovação. Das cerâmicas com grafismos marajoaras às cuias decoradas, passando pelos trançados em fibras naturais do interior, o Pará reúne uma produção que reflete a ancestralidade indígena, quilombola e ribeirinha. O visitante poderá conhecer também a delicadeza das biojoias feitas com sementes e materiais amazônicos, além do colorido do artesanato de miriti produzido em Abaetetuba.
Cada obra revela a conexão viva entre cultura, floresta e rios. Entre os grandes ícones do artesanato paraense, o polo cerâmico de Icoaraci em Belém se destaca. Reconhecido pela produção inspirada nas formas e grafismos marajoaras e tapajônicos, o polo mantém viva a herança dos povos da Amazônia. Nas mãos dos mestres ceramistas, o barro ganha vida em vasos e cuias.
Fonte: g1.globo.com
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