
Jaguar, cartunista e um dos fundadores do semanário O Pasquim, faleceu aos 74 anos de idade no Rio de Janeiro. A morte foi confirmada ao jornal O Globo pela viúva de Jaguar, Célia Regina Pierantoni, neste domingo.
Nascido no Rio de Janeiro como Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, já dava mostras de que seria diferenciado no próprio dia do nascimento, 29 de fevereiro de um ano bissexto. Deixou a capital do país aos três anos de idade, quando seu pai, funcionário do Banco do Brasil, foi transferido para Juiz de Fora – recomendação de um pediatra para ajudar com a asma de Jaguar.
Depois, o banco enviou-o para Santos, onde o jovem fez o primário e o ginásio. Por volta dos 18 anos, enfim voltou ao Rio. “De carioca autêntico, eu não tenho nada. Eu simplesmente curto o Rio como se fosse um cara de fora”, explicava o ex-morador de bairros como Lapa, Copacabana e Leblon.
Orgulhoso boêmio – jurava que chegou a tomar latinhas de cerveja num único dia – foi um dos fundadores da Banda de Ipanema, que juntava jornalistas, escritores, artistas e cartunistas e até hoje existe como bloco do carnaval carioca. Autor de dois livros, “Ipanema – Se Não Me Falha a Memória” abordava suas lembranças do bairro, em especial do que chamava de “anos gloriosos”, ou seja, as décadas de 60 e 70.
Fonte: oliberal.com
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