Marcha Global Indígena reúne povos tradicionais e ativistas no início da 2ª semana da COP 30 em Belém

Indígenas e ativistas se uniram nesta segunda-feira na Marcha Global Indígena pelo Clima que percorreu ruas de Belém em meio à programação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de COP. O evento, que marca o Dia dos Povos Indígenas na COP, foi uma manifestação a favor do debate climático e da preservação de territórios tradicionais.
Com cantos tradicionais e manifestações culturais, a mobilização teve início às 8h em frente à Aldeia COP, uma estrutura montada na Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará (UFPA) na Avenida Perimetral, que abriga cerca de mil indígenas de todo o Brasil e de outras partes do mundo. O cortejo seguiu em direção ao Bosque Rodrigues Alves, na Travessa Lomas Valentinas, e levava a seguinte mensagem: “Não existe justiça climática sem os povos e sem os territórios indígenas“.
Organizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e por outras entidades aliadas, a marcha buscou reforçar uma série de reivindicações. Entre os pedidos estão a imediata demarcação de terras, a proteção integral dos territórios, a meta de desmatamento zero, o fim da exploração de combustíveis fósseis e da mineração em áreas tradicionais, e a salvaguarda dos defensores da terra. Os manifestantes também demandam acesso direto e facilitado ao financiamento climático e uma participação efetiva nas tomadas de decisão sobre o futuro do planeta.
Lideranças indígenas de diversos biomas brasileiros e internacionais enfatizaram a urgência das pautas, que incluem o reconhecimento de uma Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) Indígena como um compromisso concreto do Brasil na COP. Foram convidadas…
Fonte: g1.globo.com
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