
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, está investindo em um discurso voltado para mirar líderes do crime organizado por meio de ações de inteligência e aposta em aliados na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o tema no Senado para conter a oposição. Nesta terça-feira, Lula mudou o tom acerca da operação no Rio de Janeiro que deixou mortos na semana passada. Chamou a ação policial de matança e de desastrosa. Foram as primeiras críticas públicas dele ao caso. Ao longo do dia, o presidente também reforçou a vontade de que peritos da PF (Polícia Federal) acompanhem os trabalhos forenses de balística e de identificação dos corpos no Rio, por exemplo. A fala acirrou os ânimos da oposição. Na avaliação do grupo, Lula deveria ter se concentrado em manifestar solidariedade às famílias dos quatro policiais mortos e não criticado a operação, da qual a Polícia Federal não participou.
Horas depois, nas redes sociais, Lula afirmou que o governo do Brasil está atuando para quebrar a espinha dorsal do tráfico de drogas e do crime organizado. “Com mais inteligência, integração entre as forças de segurança e foco nos cabeças do crime, quem financia e comanda as facções. Essas medidas completam o ciclo da segurança, investigação mais eficaz, integração institucional e base legal sólida, uma combinação que consolida o enfrentamento ao crime no Brasil”, acrescentou. À noite, ele também ressaltou operações na Bahia, no Ceará e no Rio, realizadas com apoio de órgãos federais. O objetivo é desarticular o núcleo armado e financeiro da organização. A atuação conjunta das forças de segurança é fundamental para combater o crime organizado de forma eficaz.
Em um momento de intensificação da discussão sobre a segurança pública no país, o presidente Lula busca demonstrar uma postura firme e determinada no combate ao crime organizado. Suas críticas à operação no Rio de Janeiro e seu apelo por uma atuação conjunta das forças de segurança refletem a preocupação do governo em desmantelar as estruturas do tráfico de drogas e do crime. A integração entre os órgãos de segurança e o foco nos líderes das facções são apontados como estratégias essenciais para enfrentar o crime de forma eficaz e garantir a segurança da população brasileira.
Fonte: cnnbrasil.com.br
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