A indústria paraense manteve trajetória de crescimento mesmo diante de uma oscilação pontual registrada em julho. Dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) mostram que o setor apresenta resultados consistentes tanto na produção quanto na geração de empregos formais. No levantamento entre janeiro e julho deste ano, a produção industrial no Pará avançou, enquanto no acumulado dos últimos meses o crescimento foi de 5%. Segmentos estratégicos lideraram o desempenho, como a fabricação de produtos de madeira com alta de 7% no ano e em 4 meses, fabricação de bebidas com avanço de 3%, e metalurgia que cresceu 6% no ano e em 4 meses.
As indústrias extrativas, fundamentais para a economia estadual, também contribuíram com expansão de 2%. Apesar dos resultados positivos, julho apresentou queda frente a junho, com ajuste sazonal e de 1% em relação ao mesmo mês de 2020. Esse movimento acompanhou a desaceleração observada em outros polos industriais do país, como Minas Gerais e Paraná, embora tenha contrastado com o desempenho positivo de estados como Espírito Santo, Rio Grande do Sul e São Paulo.
O setor de fabricação de produtos de minerais não metálicos foi o único a registrar queda significativa no acumulado do ano, sinalizando a heterogeneidade da dinâmica industrial. No campo do emprego, a indústria paraense gerou 500 vagas com carteira assinada em julho, totalizando 3.000 postos formais em 2021. O resultado decorreu de 2.500 admissões contra 500 desligamentos. A criação de empregos foi liderada pela Região Metropolitana de Belém, onde a capital somou 300 vagas. No interior, Tomé-Açu abriu 200 postos, impulsionados pela cadeia do dendê, com destaque para a ocupação.
Fonte: oliberal.com
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