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Helder pede subsídios internacionais para bioeconomia no PA

Segundo o governador, investir em alternativas econômicas para manter a floresta em pé é primordial para avançar na preservação do meio ambiente e impedir as mudanças climáticas.
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Helder Barbalho abriu seu segundo dia de participação na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27) defendendo que os mecanismos internacionais subsidiem o financiamento público para estimular os negócios e empregos verdes que giram em torno da bioeconomia no estado. A afirmação do governador paraense foi feita na tarde de ontem (15), durante o painel “Combatendo em conjunto as crises do clima e da biodiversidade: o papel crítico das soluçõesbaseadas na natureza”.
“Esse é um momento especial para reafirmar o compromisso do nosso estado no impulsionamento desta nova vocação que é a bioeconomia. Estamos considerando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e o saber dos nossos ancestrais, mas por outro lado, construindo o financiamento público subsidiado para estimular negócios verdes. Nosso desafio é conciliar tradição e inovação, gente e floresta viva e cremos que a bioeconomia é o novo pilar econômico da Amazônia e, particularmente, do Estado do Pará”, analisou.
“Atualmente o Estado do Pará possuí 70% do seu território em floresta. É um estado com vocações para atividade do agronegócio e mineração. Neste momento, estamos construindo as soluções para uma transição econômica e que possamos ter a bioeconomia como nova vocação central. Queremos consorciar floresta viva com alternativas de geração de emprego. Essa estratégia busca fazer com que o Estado cumpra com a sua missão na redução das emissões e faça do uso correto da floresta viva”, ponderou Barbalho.
Helder aproveitou para convidar ao lançamento do Plano Estadual de Bioeconomia, hoje (16), a partir das 9h, no estande do Consórcio da Amazônia Legal no evento, que é realizado na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh. Essa é uma iniciativa inédita no Brasil. “Somos o primeiro estado brasileiro a ter o plano de bioeconomia local, fruto da escuta das comunidades tradicionais, dos saberes da floresta, do chamamento do conjunto de pesquisadores e cientistas que entendem e conhecema Amazônia”, disse.
O governador do estado também representou a Amazônia em painel da ONU sobre liderança do Brasil na agenda climática. Ele destacou que o mundo pode esperar um novo momento político e institucional com o protagonismo do Brasil na proteção ambiental, consorciando força e boa experiência dos estados subnacionais. Ele reconhece que as ações do Executivo somam-se aos esforços que a sociedade civil vem exercendo na agenda do clima para unir-se ao governo federal na construção de uma política coletiva, na qual todos possam alçar o Brasil ao protagonismo da agendaclimática mundial.
“Nos últimos quatro anos, o Consórcio de Governadores da Amazônia Legal experimentou um papel fundamental de construção do diálogo com países, instituições públicas e privadas, que permitiu com que o Brasil não estivesse no isolamento climático, tendo o Consórcio sido um protagonista do diálogo da região Amazônica Brasileira com a agenda climática global”, ressaltou Helder Barbalho, que está presidente em exercício do Consórcio.

“O gesto do presidente Lula de aceitar o convite do Consórcio dos Governadores da Amazônia, e fazer da sua primeira viagem internacional a vinda à cúpula do clima em Sharm El Sheikh, reafirma o posicionamento do Brasil para essa agenda. Permitirá ao Brasil estar efetivamente construindo as soluções climáticas, se tornando o protagonista central para os temas ambientais”, completouo governador do Pará.

O Pará aderiu ao acordo de adesão do Estado à campanha Race to Zero (Corrida para o Zero), movimento das Nações Unidas para conter o aquecimento global. O Race to Zero é uma iniciativa global para reunir lideranças com o objetivo de alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050.

CHINA

O governo do Pará participou da assinatura do Memorando de Entendimento entre o Consórcio de Estado da Amazônia Legal e representantes chineses. O evento foi realizado durante o painel “Perspectivas para Colaboração Sino-Amazônica para Sustentabilidade na Cadeia Global de Suprimentos”, dentro da programação oficial do “Hub Amazônia Legal COP 27”. O governador do Pará e representante do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, Helder Barbalho, destacou o quanto a assinatura do documento é fundamental para o fortalecimento da produção agropecuária desenvolvida de forma sustentável dentro do Pará.

Sobre as relações comerciais bilaterais com a China, Helder Barbalho ponderou que a parceria entre o país asiático e o estado brasileiro pode ser expandida para outros segmentos econômicos, ainda com foco no desenvolvimento sustentável: “Nós enxergamos a China como um parceiro estratégico do Brasil não de hoje, mas de muito tempo”, completou. (Com informações da Agência Pará)

“Somos o primeiro estado brasileiro a ter o plano de bioeconomia local, fruto da escuta das comunidades tradicionais, dos saberes da floresta, do chamamento do conjunto de pesquisadores e cientistas que entendem e conhecem a Amazônia”, Helder Barbalho, governador.

Fonte: Diário Online 

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