Haddad defende pesquisas para exploração de petróleo na Margem Equatorial

O ministro da Fazenda Fernando Haddad defendeu a pesquisa em bloco na Margem Equatorial na região amazônica, ressaltando a importância de saber o que há na região. No entanto, ele destacou que o país e a humanidade precisam prescindir do petróleo. Em entrevista ao programa Cidades e Soluções da GloboNews, que vai ao ar neste sábado, Haddad afirmou: “Saber o que tem na Margem Equatorial é importante, sou a favor da pesquisa. Mas o petróleo que eventualmente possa estar lá não pode ser pretexto para atrasarmos a nossa transição energética”, disse o ministro.
Em maio de 2021, o Ibama rejeitou o pedido de licença para o bloco FZA-M-663, que a Petrobras havia solicitado. A empresa havia apresentado Belém, no Pará, como base de atendimento em caso de emergência, como vazamentos a quilômetros de distância do bloco. Essa decisão foi central para a rejeição do pedido após passar por todas as instâncias do Instituto.
Em um pedido de reconsideração, a Petrobras propôs a construção de uma base avançada de atendimento à fauna em Oiapoque, no Amapá, e uma unidade móvel de recepção em Vila Velha do Cassipor, distrito do município de Oiapoque, mais próximo. Essa estrutura seria para atendimento em caso de eventual acidente com vazamento de óleo, por exemplo. Uma avaliação conclusiva do Ibama é esperada antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26) em novembro, em Belém, segundo a expectativa da ala do governo que defende a pesquisa. No entanto, o Ibama não tem uma posição definitiva sobre a data prevista.
Se inventassem um jeito de emitir petróleo sem emissão de carbono seria ótimo. Mas essa tecnologia ainda não existe. “Você queimou petróleo, vai para a atmosfera. Então nós temos que prescindir disso”, ressaltou o ministro Haddad sobre a necessidade de transição energética e redução da dependência do petróleo.
Fonte: oliberal.com
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