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Estado tem 140 mil cadastros de doadores de medula óssea

Até o dia 21 deste mês ocorre a semana de mobilização pela importância da doação, que pode salvar vidas.
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Desde ontem (14), até o dia 21 de dezembro ocorre a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. Durante esse período, órgãos públicos e entidades de todo o país desenvolvem ações de orientação e incentivo à doação de medula óssea e à captação de doadores.

O Brasil tem o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. São mais de quatro milhões de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e neste ano a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (HEMOPA), que é referência no cadastro de doadores de medula óssea no Pará, enviou mais de 140 mil cadastros para o Redome. No Estado existem 11 hemocentros, com sedes em Belém, Castanhal, Marabá, Santarém, Abaetetuba, Capanema, Redenção e Tucuruí.
Por mais que os números sejam significativos, somente este ano foi realizado o primeiro transplante de medula óssea no norte do Brasil, no mês de junho no Hospital Saúde da Mulher (HSM), localizado em Belém. Dessa forma, o hospital se tornou o primeiro do Norte do Brasil a ser autorizado a realizar o transplante de medula óssea.

O hematologista e diretor do Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Belém (IHEBE), João Saraiva, esclarece que quanto maior o número de doadores, maiores as chances dos pacientes. “O Transplante de Medula Óssea (TMO) consiste na substituição da medula doente por uma saudável. Esse tratamento é proposto para pacientes de doenças que afetam as células do sangue, como leucemias, anemia aplástica e linfomas”, afirma. “É muito importante fazer seu cadastro e manter-se atualizado no Redome, essa ação possibilita o tratamento e a cura de outras pessoas, que muitas vezes o transplante de medula óssea é a única saída”, ressalta.

TIPOS

Existem três tipos de transplante de medula, os principais são: autólogo e alogênico. No transplante autólogo, as próprias células-tronco hematopoiéticas do paciente são removidas antes que a quimioterapia ou radioterapia de alta dose seja administrada, e, então, são armazenadas para posterior uso. No transplante alogênico, as células-tronco hematopoiéticas vêm de um doador, idealmente um parente com uma composição genética semelhante. “Se o paciente não tem um doador aparentado compatível, medula óssea de uma pessoa não aparentada e com uma composição genética de compatibilidade pode ser usada. A terceira alternativa é o cordão umbilical, que é rico em células-tronco hematopoiéticas, mas esse método é pouco utilizado atualmente”, reitera o médico.

“Esse ano o Estado teve um grande avanço na área da saúde. Realizamos em junho o primeiro transplante de medula da Região Norte. Inicialmente, o serviço do Hospital HSM atende casos autólogos e há uma lista grande de pacientes que estão na espera para realizar o procedimento. Ao todo, já tratamos 7 pacientes esse ano e todos tiveram uma boa recuperação e estão em suas casas”, afirma.

Serviço

Como doar
– Para ser um doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, bom histórico de saúde, não ter doenças transmissíveis pelo sangue e procurar o hemocentro mais perto da sua casa, munido de documento com foto, preencher um formulário e doar 10 ml de sangue para que as características genéticas possam ser identificadas.

– As informações coletadas serão inseridas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), que é um banco de dados para pacientes que não têm familiares que preencham os requisitos, e poderão ser cruzadas com as de algum paciente. Quando houver compatibilidade, ambos serão avisados e consultados sobre a possibilidade de doação.

– Para doadores já cadastrados, é importante manter os dados sempre atualizados, pois a equipe do Redome entrará em contato se encontrar um paciente que seja compatível.

– Para ser um doador, é necessário:

Apresentar documentos de identificação, como RG, Carteira de Habilitação, Carteira do Conselho de Classe ou Carteira de Trabalho.

Estar em bom estado geral de saúde.

Não ter doença infecciosa ou incapacitante.

Não ter doenças autoimunes

– Unidades da hemorrede

Região Metropolitana: Hemocentro Belém Travessa Padre Eutíquio (Bairro Batista Campos), Posto de coleta do Castanheira (Rodovia BR-316), Pórtico Belém (Bairro Castanheira) e Posto de coleta do Shopping Pátio Belém (Tv. Padre Eutíquio).

Interior do Estado: Hemocentro Castanhal (Rua Quincas Nascimento), Hemocentro de Santarém (Avenida Frei Vicente), Hemocentro de Marabá (Rodovia BR-230), Hemonúcleo de Abaetetuba (Avenida Santos Dumont), Hemonúcleo de Altamira (Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes), Hemonúcleo de Capanema (Rodovia BR-308), Hemonúcleo de Redenção (Avenida Santa Tereza) e Hemonúcleo de Tucuruí (Avenida Veridiano Cardoso).

Fonte: Diário Online 

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