
O empresário americano Jeffrey Epstein, criminoso sexual condenado, revelou em um e-mail de 2018 um suposto contato telefônico com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enquanto este estava detido em Curitiba. De acordo com Epstein, o linguista e ativista norte-americano Noam Chomsky intermediou a ligação entre os dois.
No mesmo e-mail, Epstein elogia o então candidato à Presidência Jair Messias Bolsonaro (PL), referindo-se a ele como “o cara”. Na ocasião, Bolsonaro estava em plena campanha eleitoral. Durante uma coletiva de imprensa, uma mensagem de Lula ao Partido dos Trabalhadores (PT) foi transmitida, destacando a importância da militância da organização.
Noam Chomsky visitou Lula na prisão em Curitiba em setembro de 2018, um dia antes dos e-mails trocados entre Epstein e os políticos brasileiros. Os documentos foram divulgados pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos, contendo mais de 20 mil páginas de informações provenientes dos arquivos de Epstein.
Entre os detalhes revelados nos arquivos está uma mensagem em que Epstein sugere que o presidente Donald Trump tinha conhecimento sobre suas atividades ilícitas, fazendo referência a alegações de Trump sobre a expulsão de Epstein de seu clube Mar-a-Lago por assédio a jovens funcionárias. A CNN Brasil procurou o Palácio do Planalto e a defesa de Jair Bolsonaro para obter comentários e aguarda retorno.
Fonte: cnnbrasil.com.br
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