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Enem: cuidado com a redação! Saiba como não tirar zero

As notas dessa prova variam de 0 a mil. Os candidatos que zeram a prova não podem participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 começa a ser aplicado no próximo domingo, 13. Além das provas de linguagens e ciências humanas, os estudantes farão a única prova subjetiva do exame: a de redação. Os cerca de 34 milhões de estudantes terão cinco horas e meia para responder a todas as questões. Ir bem na redação pode ser um diferencial para o candidato. As notas dessa prova variam de 0 a mil. Os candidatos que zeram a prova não podem participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, ou o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. Na reta final de preparação, a dica é que os estudantes revisem as próprias redações escritas ao longo do ano e que vejam exemplos de redações que obtiveram nota máxima. Recomendo que leiam o maior número de redações possível, porque agora é muito ruim impressionar o estudante para que ele faça a maratona de escrita. Ler redações nota mil é um estudo ativo e mais confortável, diz o professor de língua portuguesa e redação Vinícius Oliveira, conhecido como Prof. Vinhop. Oliveira foi um dos 77 participantes do Enem 2016 que tiraram a nota máxima na redação. Naquele ano, mais de 6 milhões fizeram a prova. A redação que escreveu apareceu na cartilha divulgada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) como exemplo de texto nota mil em 2017.

A cartilha do Enem 2022 está disponível na internet. Ela explica os critérios de correção e traz exemplos de redações que receberam a nota máxima para ajudar os estudantes na preparação para o exame. A professora de língua portuguesa e produção textual do Colégio Mopi no Rio de Janeiro, Tatiana Nunes Camara, recomenda que nessa reta final os estudantes releiam também os próprios textos e revejam as anotações e as correções feitas por professores. O mais importante de tudo é ter confiança no que sabe e ter capacidade de produzir de forma autoral. Isso vai dar mais segurança para o aluno fazer uma boa prova, diz.

A professora sugere ainda que no dia do exame os estudantes comecem pela prova de redação. Por ser a única prova discursiva, ela exige mais clareza e uma cabeça limpa. Deixar essa prova por último pode prejudicar o estudante. Oliveira recomenda que os estudantes leiam a prova de redação e intercalem a escrita com a resolução de questões objetivas da prova de linguagens. Isso é legal por dois motivos: primeiro, porque refresca um pouco a mente para ter mais ideias; e segundo, porque algum texto da prova pode colaborar com a argumentação do aluno. Não pode copiar o texto, mas pode abrir a mente para alguma ideia.

Correção da redação As redações do Enem são avaliadas em cinco competências, cada uma valendo 200 pontos: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo, em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Cada prova passa por dois corretores. Caso haja diferença de mais de 100 pontos em relação à nota total da prova ou de mais de 80 pontos em relação a alguma das competências, o texto passa então por um terceiro corretor. Se a diferença persistir, a prova é avaliada por uma banca composta por três professores que atribuirão a nota final do participante.

Cuidado com a nota zero Segundo o edital do Enem, são motivos para zerar a redação: fuga total ao tema, obediência ao tipo dissertativo-argumentativo, texto com até sete linhas manuscritas, qualquer que seja o conteúdo ou extensão de até dez linhas escritas no sistema Braille.

A cópia de textos da prova de redação e/ou do Caderno de Questões sem que haja pelo menos oito linhas de produção própria do participante, desenhos e outras formas propositais de anulação em qualquer parte da folha de redação; números ou sinais gráficos sem função clara em qualquer parte do texto ou da folha de redação; parte deliberadamente desconectada do tema proposto; assinatura, nome, iniciais, apelido, codinome ou rubrica fora do local devidamente designado para a assinatura do participante; texto predominante ou integralmente escrito em língua estrangeira; folha de redação em branco mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho, e texto ilegível que impossibilite sua leitura por dois avaliadores independentes.

Veja os temas das redações de anos anteriores:

  • Enem 2009: O indivíduo frente à ética nacional
  • Enem 2010: O trabalho na construção da dignidade humana
  • Enem 2011: Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado
  • Enem 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século XXI
  • Enem 2013
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