COP 30: Belém, que enfrenta problemas com hospedagens, já foi referência em hotéis luxuosos e um dos principais destinos da América

Belém, que já foi um epicentro de luxo e sofisticação hoteleira durante o auge do chamado ciclo da borracha, enfrenta um cenário de incertezas na rede de hospedagem às vésperas de sediar a Conferência das Partes (COP) em novembro. A preocupação atual com a capacidade de leitos e os altos preços entra em contraste com o passado glamouroso da cidade das mangueiras.
No início do século XX, Belém vivia um período de grande efervescência econômica, impulsionada pela borracha. A cidade atraía negociantes, comerciantes e viajantes de todo o mundo, consolidando-se como um dos principais destinos da América, ganhando o apelido de “Paris N’América”. Essa riqueza se refletia na arquitetura imponente e na vida social vibrante, com os hotéis desempenhando um papel central.
Belém, na época, estava entre os principais destinos da América, sendo considerada uma capital cultural do Brasil. O historiador Márcio Neco destacou que, inicialmente, grandes casarões foram adaptados para hospedagem, mas logo surgiram edificações próprias, marcando a reputação da cidade como acolhedora e hospitaleira. Entre esses empreendimentos, o Grande Hotel se destacava, oferecendo uma experiência completa aos hóspedes e à sociedade de Belém.
Fonte: g1.globo.com
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