Banho de cheiro, cacau selvagem, açaí do pé: como a COP 30 coloca Belém no mapa do turismo sustentável

Você desembarca em Belém para acompanhar os debates da COP e entre uma plenária e outra descobre que a Amazônia que sempre apareceu em relatórios climáticos está bem perto no cheiro da mata depois da chuva, na canoa que atravessa igarapés, na panela de açaí recém-batido na beira do rio. Com a COP, Belém vive um momento decisivo para a diplomacia climática e para o fortalecimento do turismo sustentável na Amazônia, que gera renda para as comunidades locais sem destruir o meio ambiente nem desrespeitar seus modos de vida.
Nas ilhas que circundam a capital, como Combu, Caratateua e Cotijuba, e nas comunidades que integram a Grande Belém, projetos de turismo de base comunitária ganham evidência e mostram na prática como desenvolvimento e preservação podem caminhar juntos. Para quem chega ao Pará, a imersão passa por sabores que tremem na boca, trilhas que seguem o ritmo da maré, manhãs de carimbó no quintal, e oficinas conduzidas por ribeirinhos, mestres da cultura popular, artesãos, agricultores e jovens extrativistas.
Banho de cheiro com ervas e folhas da Amazônia, cacau selvagem que nasce na floresta, açaí colhido do pé e preparado ali mesmo na beira d’água. Turismo ecológico convida visitantes a conhecerem a Belém ribeirinha. Na foto, vista aérea da Ilha do Combu, a minutos do centro da capital, uma Amazônia apresentada por quem a vive: agricultores, extrativistas, artesãos, ceramistas, mestres da cultura popular e jovens ribeirinhos que veem no turismo sustentável um caminho de renda e permanência em seus territórios.
Fonte: g1.globo.com
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