Atraso e infiltração: como estão prédios do residencial Minha Casa, Minha Vida que governo pode usar como 'hotel' na COP 30

O residencial Viver Pratinha do programa federal Minha Casa Minha Vida está sendo avaliado pelo governo como possível hospedagem temporária durante a COP. No entanto, enfrenta diversos problemas como infiltrações, falta de acabamentos e unidades em obras. Previsto inicialmente para ser entregue em, o conjunto já passou por atrasos, abandono, ocupações irregulares e atos de vandalismo.
No local, é possível observar edificações destelhadas, paredes com infiltrações e sem acabamento, e unidades ainda sem janelas ou portas. Outras estão com obras na fase de acabamento e devem ficar prontas no segundo semestre, segundo o Ministério das Cidades, podendo ser usadas na COP como hospedagens temporárias para ampliar o número de leitos em Belém.
Atualmente, a região metropolitana tem pouco mais de mil leitos disponíveis, segundo sindicatos do setor, e a estimativa é receber mil pessoas em novembro durante o evento da ONU, de acordo com o governo. Residencial do Minha Casa Minha Vida no bairro Pratinha em Belém pode ser usado como hospedagem temporária na COP.
Segundo o engenheiro civil Fabiano Alves, nas imagens é possível ver que a parede apresenta sinais de desgaste no revestimento, possivelmente causado por ausência de uma pintura impermeabilizante, fissuras expostas ou degradação do reboco. A infiltração direta da água da chuva ocorre quando a parte externa da edificação não tem camadas de proteção adequadas para repelir ou reter a umidade, explica Fabiano Alves, afirmando ainda que essa condição das paredes permite que a água da chuva entre diretamente nos poros do reboco e da alvenaria, gerando problemas como manchas esbranquiçadas e de umidade, bolor no interior do ambiente, além de desagregação do reboco. O Ministério
Fonte: g1.globo.com
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