SOBRE O PORTAL            EQUIPE            CONTATO

Chacinas marcam governo de Simão Jatene

Um governo que se tornou nacionalmente sinônimo de insegurança pública.
539 views

 

Um governo que se tornou nacionalmente siná´nimo de insegurança pública, chacinas e violáªncia desenfreada que não escolhe suas vá­timas, sejam elas cidadãos comuns ou policiais militares. Um governo que manteve no posto má¡ximo da segurança pública do Estado, por 3 anos, um general do Exército inoperante que só fez aumentar os á­ndices de criminalidade. Um governo que, em seguida, traz de volta um ex-secretá¡rio que, no cúmulo do deboche, afirma numa entrevista que “confia plenamente no sistema de segurança pública do Estado e que se sente seguro andando nas ruas de Belém”.

Assim pode ser resumida a á¡rea de segurança do terceiro e último mandato de Simão Jatene á  frente do Governo do Pará¡, um governo manchado pelo sangue e com á­ndices dignos de um paá­s em guerra civil: dados obtidos junto ao próprio Sistema Integrado de Segurança Pública do Pará¡ (Sisp) revelam que, nos 3 primeiros meses de 2018, foram registradas mais de mil mortes violentas, o que dá¡ uma média diá¡ria de quase 13 mortes violentas por dia no Pará¡.

E ao invés de dar uma satisfação para a população que vive amedrontada e acuada, o governador aumenta ainda mais o escá¡rnio, aparecendo, dia sim dia não, cantando e tocando violão em festas e secretarias de Estado, rodeado de DAS envergonhados com a situação. Enquanto o governador canta, a população morre assassinada nas ruas da capital e das cidades pelo interior do Estado.

Ontem, em meio á  festa de aniversá¡rio de 70 anos do governador numa casa de recepção da cidade, a cereja do bolo: o clima hostil que rondava a cidade por conta de mais uma onda de assassinatos fez com que governador sequer comparecesse á  sua própria homenagem.

Aliados de Jatene justificam a sua ausáªncia no próprio aniversá¡rio, constrangidos. (Foto: reprodução)

Coube ao procurador Geral do Estado, Ophir Cavalcante Jr., ao lado do publicitá¡rio Orly Bezerra, do ex-secretá¡rio Adnan Demachki e do ex-chefe da Casa Civil José Megale, falando ao microfone, anunciar aos convidados a ausáªncia do aniversariante. “Vocáªs hão de convir que esse é um momento extremamente delicado. Inclusive o presidente da Assembleia Legislativa que aqui estava se deslocou para lá¡, com o prefeito de Belém e de Ananindeua….”, disse o procurador, num clima de grande constrangimento.

Enquanto ex-secretá¡rios, assessores e membros do governo se refastelava no rega-bofe de Simão Jatene, a população continuava morrendo nas ruas. Moradores de Belém e de Ananindeua, na Região Metropolitana, passaram ontem por mais momentos de medo e terror. Dez mortes foram registradas entre a tarde e a noite de ontem, em menos de 24 horas nos bairros da Cremação (1), Distrito Industrial (4), Ananindeua (3), Tapanã (1), Satélite (1), Guajará¡ I (1).

POLáCIA NA MIRA

Em outra frente de extermá­nio, mais um policial era assassinado ainda na madrugada de anteontem, dessa vez no bairro do 40 Horas: o cabo da Polá­cia Militar Hernani Rogério Silva da Costa foi assassinado. A vá­tima foi assaltada por bandidos, que levaram sua pistola. Em seguida, os criminosos atiraram na cabeça do policial. Por volta das 13h de ontem, o cabo Ivaldo Joaquim Nunes da Silva, de 49 anos, foi baleado em Belém, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Em pouco mais de 12 horas, era o segundo caso de morte de PMs mortos na região metropolitana. O crime ocorreu na avenida Pedro álvares Cabral, próximo á  passagem São Sebastião. 

Foi o 19ª policial militar morto apenas esse ano no Pará¡, o que resulta num policial assassinado a cada cinco dias no Estado. Mais uma vez o governo se manifestou através de nota emitida pela da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, informando que, diante dos assassinatos ocorridos ontem, “instalou um gabinete especial de situação (sic) com os comandos de policiamento civil e militar para reforçar o policiamento em Belém e Região Metropolitana”, afirmando que a secretaria informará¡ na manhã de hoje “o detalhamento e as novas estratégias de reforço”. 

 

á‰der Mauro: indignação (Foto: divulgação)

á‰DER MAURO DIZ QUE BANDIDOS TOMARAM CONTA DO ESTADO

Em suas redes sociais, o deputado federal e delegado á‰der Mauro (PSD) postou um vá­deo falando diretamente ao governador Simão Jatene e ao secretá¡rio de Segurança Pública Luiz Fernandes, relatando mais mortes de policiais e fazendo referáªncia aos PMs Hernani da Costa, que, segundo o deputado, foi assassinado com mais de 10 tiros no bairro do 40 Horas, “dentro de uma pizzaria, na frente de todos os seus familiares”; e o assassinato do cabo Nunes, na Pedro álvares Cabral, também com vá¡rios tiros.

“E vocáªs (governador e secretá¡rio) nada fizeram, nada fazem e nada vão fazer! Sabem muito bem colocar propaganda na televisão para dizer que estão investindo na segurança. Investindo o quáª, se o povo tá¡ todo morrendo? Só nos tráªs primeiros meses, são 1.200 pessoas mortas no Pará¡. Ano passado, foram mais de 4 mil!”, criticou. “Eu não sei mais o que falar para vocáªs em nome do povo paraense, a não ser que vocáªs não estão fazendo absolutamente nada pelo povo do Estado do Pará¡, que está¡ morrendo. Vocáªs deixaram os bandidos tomarem conta do nosso Estado!”, disparou.

 

Compartilhe:
Agende uma cobertura, envie sugestões de eventos, informações, denuncias, notícias, videos e muito mais...
 Nosso Whatsapp 
Clique aqui
eletromoveisd-1
e2eb1387-1985-4d88-9213-5b36ff2f66d9
previous arrow
next arrow